No ano de 2019, até o mês de outubro, foram realizadas 64 operações de fiscalização, em 60 municípios catarinenses, tendo como vistoriados 245 estabelecimentos industriais e comerciais, contando com a participação efetiva de cerca 360 agentes públicos.
A maior apreensão do ano - e uma das maiores da história do POA -, foi feita no início do mês de outubro, quando foi deflagrada a "Operação Peixe Fraco", que recolheu cerca de 66 toneladas de pescados impróprios ao consumo no município de Navegantes. Em todo o ano, as apreensões de produtos de origem animal sem condições de consumo já somam cerca de 80 toneladas. Todos os produtos foram inutilizados.
Novas frentes
Em 2018, com o apoio do Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL) o POA, além das operações de fiscalização, passou a realizar o monitoramento de resíduos de agrotóxicos e drogas veterinárias em leite, mel, abelhas (como forma de identificar causa de mortalidades em massa), carne e vísceras (fígado e rim) de bovinos, de suínos e de aves.
Até o momento, as análises de 325 amostras coletadas em 109 municípios catarinenses apontaram a presença de resíduos químicos em 1,8% das avaliações (6 laudos) sendo que em 98,2% das análises (319 laudos) não foram constatados resíduos químicos.
Três dos laudos com resíduos constaram a contaminação de abelhas por pesticidas (dois em Major Vieira e um em Rio Negrinho), assim como em um laudo de carne bovina de São Bento do Sul; um laudo de rim bovino coletado no município de Ilhota apontou a contaminação por antiparasitário; e uma análise de leite coletado em Braço do Norte apontou a contaminação por resíduo de agrotóxico.