GAECO no combate ao crime: 14 operações em 30 dias
Em apenas um mês, o GAECO desarticulou redes criminosas e cumpriu 48 mandados de prisão.
Quatorze operações. 48 mandados de prisão e 194 mandados de busca e apreensão cumpridos. Esses números são resultado de um mês de trabalho do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO).
As operações coordenadas pelo GAECO e pelo CyberGAECO em 2025 desarticularam uma série de grupos criminosos que, embora em alguns casos estivessem sediados fora do território catarinense, geravam graves prejuízos à população e à segurança pública do Estado. As operações aconteceram em apoio às 1ª e 2ª PJs de Chapecó, 1ª PJ de Curitibanos, 3ª PJ de Ituporanga, 4ª PJ de Brusque, 4ª PJ de Concórdia, 4ª PJ de Caçador, 4ª PJ de São Miguel do Oeste, 13ª PJ de Joinville e 39ª PJ da Capital, além à DIC de São José, à DCE da Capital e ao Ministério Público do Paraná.
No total, mais de dez operações foram deflagradas recentemente, evidenciando o esforço contínuo das autoridades no enfrentamento ao crime organizado. Para alcançar esse objetivo, os grupos regionais do GAECO têm mantido uma atuação muito próxima a cada Promotoria de Justiça que conduz investigações que contam com o apoio operacional da força-tarefa. Diligências investigativas preliminares, ações ostensivas no cumprimento dos mandados, colheitas oportunas de depoimentos e apresentação de sugestões de pedidos para as peças processuais que são elaboradas pelos membros do Ministério Público estão dentro das atividades realizadas pelos grupos.
De acordo com o Procurador-Geral de Justiça em exercício, Durval da Silva Amorim, esse resultado mostra a importância do trabalho integrado. "A união de esforços das forças de segurança garante investigações mais eficientes, mais segurança ao Promotor de Justiça em seus requerimentos e resultados concretos na proteção da sociedade", disse. "A atuação firme e coordenada contra organizações criminosas é essencial para garantir a segurança da população catarinense. Seguiremos vigilantes para impedir que essas redes ilícitas prosperem em nosso Estado", completou, lembrando também os recentes casos do CyberGAECO que se deram em apoio a Inquéritos Policiais presididos por Delegados de Polícia e interlocução constante com os Promotores naturais.
Relembre as operações
Operação Last Bid
A operação em apoio à 4ª PJ de Caçador cumpriu quinze mandados de busca e apreensão nas cidades de São Paulo/SP, Guarujá/SP, São Vicente/SP, Praia Grande/SP e Mogi das Cruzes/SP. A decisão ainda determina o bloqueio de bens, ativos financeiros e criptoativos dos investigados até o limite de R$ 299 mil, valor correspondente ao prejuízo causado às vítimas. O objetivo da operação - após a identificação de vítimas residentes em Santa Catarina - foi desarticular um grupo criminoso oriundo de São Paulo, especializado em aplicar o golpe do leilão de veículos.
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Operação Unidade Móvel
A segunda fase da Operação Unidade Móvel, deflagrada em fevereiro de 2025, em apoio à 4ª PJ de São Miguel do Oeste, cumpriu 50 mandados de busca e apreensão e bloqueou mais de R$ 3,4 milhões em bens e ativos financeiros. A operação investiga fraudes em licitações e associação criminosa envolvendo servidores públicos.
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Operação Sodalitas Finis
Na quarta fase da Operação Sodalitas Finis, deflagrada em fevereiro de 2025, em apoio à 1ª PJ de Chapecó, 423 agentes de segurança pública cumpriram 71 mandados de busca e apreensão e 38 mandados de prisão preventiva. A operação visa desarticular uma organização criminosa com atuação em Santa Catarina e em outros Estados. Desde o início da operação, em agosto de 2023, 123 pessoas foram presas, e foram apreendidas armas, munições e mais de R$ 600 mil em dinheiro.
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Operação Shadow Ride
A Operação Shadow Ride, deflagrada conjuntamente pelo GAECO e pela DCE da Capital, desarticulou um grupo criminoso oriundo do Rio Grande do Sul especializado no golpe da "compra confirmada". Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e quatro de prisão temporária. O grupo causou prejuízos de aproximadamente R$ 30 mil a vítimas em Florianópolis.
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Operação Skyfall
A Operação Skyfall, deflagrada em apoio à 1ª PJ de Curitibanos, prendeu um hacker responsável por invasões a sistemas e adulteração de processos judiciais. Dois mandados judiciais foram cumpridos em Curitibanos, resultando na apreensão de mais de um terabyte de informações mineradas.
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Operação Venefica
A Operação Venefica, conduzida pela 13ª PJ de Joinville, que investiga crimes contra a saúde pública e organização criminosa, já prendeu 14 pessoas e apreendeu cerca de R$ 2 milhões em bens materiais. A operação continua a se desdobrar com novas ordens judiciais sendo cumpridas.
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Operação Patris Dolus
Na segunda fase da Operação Patris Dolus, deflagrada em janeiro de 2025, em apoio à 4ª PJ de Concórdia, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão nas residências de servidores públicos em Concórdia. A operação investiga fraudes em contratos públicos, advocacia administrativa, corrupção passiva e falsidade ideológica envolvendo uma colaboração direta entre pai e filho.
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Operação Lance Final
A Operação Lance Final, deflagrada em janeiro de 2025, em apoio à 4ª PJ de Brusque, cumpriu 15 mandados de busca e apreensão e três de prisão preventiva. A operação desarticulou um esquema de fraude no "Jogo do Tigrinho" envolvendo uma influenciadora digital e seus associados. Foram bloqueados bens de luxo e perfis de redes sociais com mais de 16 milhões de seguidores.
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Operação Las Vegas
A Operação Las Vegas, do Ministério Público do Paraná, realizada em janeiro de 2025, prendeu o líder de uma organização criminosa e bloqueou cerca de R$ 150 milhões em bens e valores. A operação, que contou com o apoio do GAECO de Santa Catarina, visou desmantelar um esquema de jogos de azar, agiotagem e lavagem de dinheiro com ramificações em diversos Estados, incluindo Goiás, Paraná e Santa Catarina, e no Distrito Federal. Foram cumpridos 42 mandados judiciais, resultando no sequestro de 236 veículos e 18 imóveis.
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Operação Repasse
No desdobramento da Operação Repasse, conduzida pela 3ª PJ de Ituporanga, três novas ordens judiciais foram cumpridas. A operação investiga a prática de crimes virtuais (estelionato) relacionados a métodos fraudulentos de vendas simuladas de veículos na internet.
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CyberGAECO apoia operação para capturar foragido procurado por crimes em Santa Catarina
Um romeno de 20 anos foi preso na Bolívia após uma ação conjunta entre o CyberGAECO, a Polícia Federal, as Polícias Militar e Civil de Santa Catarina e forças policiais estrangeiras. Ele era procurado por supostamente ter praticado crimes contra a ex-namorada e um assassinato em Balneário Camboriú, e estava foragido desde o dia 20 de janeiro.
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Operação Cortejo
O GAECO cumpriu uma nova ordem judicial de busca e apreensão, em apoio à investigação conduzida pela 2ª PJ de Chapecó. O objetivo da busca é localizar armas de fogo que possam ter sido utilizadas na prática dos crimes de extorsão qualificada, mediante o uso de armas de fogo e em concurso de agentes, no mês de agosto de 2024.
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CyberGAECO deflagra operação contra tráfico de drogas e armas no ambiente virtual
A operação, em apoio à DIC de São José, cumpriu três mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão temporária na Grande Florianópolis, com o objetivo de apurar a comercialização de entorpecentes e armamentos por meio de plataformas virtuais.
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CyberGAECO prende homem investigado por participar em ataques realizados em Florianópolis em 2024
A operação, deflagrada a partir de requerimento da 39ª PJ da Capital, cumpriu quatro mandados de busca e apreensão na Grande Florianópolis, com o objetivo de identificar mais um suspeito de participar dos ataques desencadeados na Capital, no final de 2024.
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O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) é uma força-tarefa composta, em Santa Catarina, pelo Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal, Receita Estadual e Corpo de Bombeiros Militar, e tem como finalidade a identificação, prevenção e repressão às organizações criminosas.
O CyberGAECO é uma força-tarefa especializada, inserida na estrutura do GAECO, para identificar, buscar prevenir e reprimir infrações penais praticadas especialmente em ambientes virtuais.