Pequenas atitudes fazem a diferença na sociedade. Aprender, desde cedo, a "plantar" e a "regar" essas atitudes é a certeza "colher" bons "frutos" no futuro. Os frutos são cidadãos conscientes de seus deveres. Esse aprendizado, Guilherme Gusi Schmidt, de 11 anos, absorve, no dia a dia, dentro da família, na escola e em palestras como a do programa Cultivando Atitudes do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Ele é um dos 100 alunos dos 5º e 6º anos, do Colégio Salesiano São Paulo e da Escola Básica Estadual Domingos Sávio em Ascurra, que participaram do bate-papo e interagiram com a Promotora de Justiça da Comarca, Thayse Göedert Pauli. "Nós vimos vários conceitos, porque nós precisamos evoluir e em conjunto para termos um futuro melhor", completa Guilherme.
Ascurra tem quase oito mil habitantes, conserva valores como as tradições italianas e a religião católica. São heranças dos imigrantes que vieram da Itália. A igreja matriz e o colégio de 1926, onde foi o encontro com os alunos, são símbolos da tradição e da arquitetura da cidade. Poder caminhar por praças floridas, preservando os canteiros, o paisagismo público, o meio ambiente, os animais e o respeito ao próximo. Esses foram os temas desencadeados durante a palestra. As crianças também puderam aprender sobre o trabalho do Ministério Público, como o órgão desempenha as funções como guardião dos direitos da comunidade e a atuação na causa de interesse coletivo.
Em duas horas de palestra, a Promotora de Justiça usou o material didático e o vídeo do projeto e fez uma pergunta inicial que os levou à reflexão: "Como ser um cidadão responsável?". Isso norteou a fala entre os participantes, que interagiram bastante com a representante do MPSC, trazendo exemplos, como a falta de conservação ambiental. Além disso, o bullying e o cyberbullying também foram assuntos que provocaram debates.