Existem algumas ações a serem adotadas quando é descoberto um caso de violência sexual que tem como vítimas crianças ou adolescentes:
- não critique nem duvide de que ela/ele esteja faltando com a verdade;
- incentive a criança e/ou o adolescente a falar sobre o ocorrido, mas não o obrigue;
- fale sempre em ambiente isolado para que a conversa não sofra interrupções nem seja constrangedora;
- evite tratar do assunto com aqueles que não poderão ajudar;
- denuncie e procure ajuda de um profissional;
- converse de um jeito simples e claro para que a criança e/ou o adolescente entendam o que você está querendo dizer;
- não os trate com piedade e sim com compreensão;
- nunca desconsidere os sentimentos da criança e/ou do adolescente;
- reconheça que se trata de uma situação difícil; e
- esclareça à criança e/ou adolescente que a culpa não é dela/dele;
Fonte: Fórum Catarinense Pelo Fim da Violência e da Exploração Sexual Infantojuvenil
Há, ainda, algumas atitudes a serem adotadas para prevenir os casos de violência sexual infantojuvenil:
- cuide de seu filho: dê a ele toda a atenção que puder;
- saiba sempre onde eles estão, com quem estão e o que estão fazendo;
- ensine-os a não aceitar convites, dinheiro, comida e favores de estranhos, especialmente em troca de carinho;
- sempre os acompanhe em consultas médicas;
- converse com seus filhos: crie um ambiente familiar tranquilo;
- conheça seus amigos, principalmente os mais velhos;
- supervisione o uso da internet (Facebook, Twitter, chats, etc.); e
- oriente seus filhos a não responderem e-mails de desconhecidos, muito menos enviarem fotos ou fornecerem dados (nome, idade, telefone, endereço, etc.), ou, ainda, informarem suas senhas da internet a outras pessoas, por mais amigas que sejam.
Fonte: Senado Federal e atualizado pelo MPSC em maio de 2014