Araújo ressaltou, ainda, que, com ferramentas específicas, oportunizamos a chance de lançar um novo olhar sobre o contexto vivido, permitindo que cada um reflita sobre as posturas individuais e incentivando a adoção de novas atitudes, que induzam a criação de relacionamentos saudáveis e a consequente melhora da qualidade do ambiente escolar.
A coordenadora do NUPIA, Promotora de Justiça Analú Librelato Longo, também comentou sobre as atividades desta sexta-feira. "Hoje, o NUPIA, em auxílio à 25ª Promotoria de Justiça, veio a uma escola no Rio Vermelho trazer um diálogo horizontal e uma forma diferente de pacificar conflitos", destacou.
Entre os participantes das dinâmicas, a avaliação é que o projeto oportunizou novos aprendizados e reflexões, como diz a gestora da Escola de Educação Básica de Muquém, Josiane Madeira Medeiros. "O dia de hoje foi um momento de muita reflexão, conhecimento, reconhecimento e sabedoria, uma manhã muito prazerosa", disse.
A professora Genesi Prediger também avaliou positivamente o projeto. "Gostaríamos que esse trabalho continuasse, esses momentos em que estamos parando, revendo nossas ações no dia a dia. Não basta a gente conhecer as teorias; é preciso colocá-las em prática. Precisamos fazer um trabalho conjunto, envolvendo a escola, a comunidade, os professores e gestores. Com certeza é um projeto que vai agregar no nosso dia a dia enquanto educadores", salientou.
Escola Restaurativa
A iniciativa demonstra como a Justiça Restaurativa pode contribuir para a melhoria dos ambientes educacionais e o fortalecimento dos laços interpessoais. Por meio do diálogo aberto e da criação de espaços seguros para a expressão, alunos e professores estão aprendendo a lidar com conflitos de maneira construtiva, promovendo uma convivência mais harmoniosa e produtiva.