Se você ouviu algumas dessas frases durante o trabalho de parto, saiba que sofreu violência obstétrica. Esse tipo de violência pode ser praticada de forma verbal ou física contra as mulheres gestantes, em trabalho de parto ou, ainda, no período puerpério -período pós-parto -, pela equipe de saúde, por um familiar ou por um acompanhante.
Para auxiliar na divulgação de informações sobre esse ato que pode provocar até a morte, o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) lança neste dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, uma campanha de conscientização. As peças informativas serão divulgadas no portal e nas redes sociais da Instituição.
O fôlder, que está sendo produzido com entidades parceiras, trará uma série de informações fundamentais para que a mulher tenha um parto seguro e condizente com o seu desejo. Haverá informações de que a doula, por exemplo, não substitui o acompanhante durante o trabalho de parto e pós-parto, sobre o que é um plano de parto e quais são as condutas que caracterizam violência obstétrica, conforme preconiza a Lei Estadual 17.097, de 17 de janeiro de 2017.
Os parceiros são a Secretaria de Estado de Saúde, Conselho Regional de Medicina, Conselho Regional de Enfermagem, Associação de Obstetrícia e Ginecologia de Santa Catarina, Associação Brasileira de Enfermeiros Obstetras, Neonatais e Obstetrizes do Estado de Santa Catarina, Associação de Doulas do Estado de Santa Catarina (ADOSC ) e as ONGs Somos Todxs Adelir - Contra a Violência Obstétrica - e Coletivo Parto Plural.